Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Comissão Política do Partido Social-Democrata de Tomar exige «transparência» no processo de nomeação do Provedor do Município, advertindo mesmo para que esta «não venha a ser entendida como uma troca de favores políticos e/ou compensações de perda de cargos, a que os governos socialistas nos têm vindo a habituar ao longo dos anos», reforça o mesmo texto. Recorde-se que este tema estará em discussão na próxima sessão de Assembleia Municipal de Tomar. A propósito desta análise, o PSD recorda que o Regulamento do Estatuto do Provedor do Munícipe «foi aprovado na 1ª reunião da 2ª sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tomar, realizada a 30 de abril de 2015, sendo que já na reunião de câmara de 28 de novembro de 2016 os vereadores eleitos pelo PSD recomendaram à Câmara Municipal que viesse a incluir na ordem do dia a designação do Provedor do Munícipe». «Todavia, em vez de designar o referido Provedor, como lhe competia, a Sr.ª Presidente da Câmara decidiu adiar este mesmo assunto, como aliás tem vindo a fazer com outros temas de particular importância para o concelho de Tomar», lamentam os sociais-democratas, que colocam dúvidas sobre a validade da deliberação aprovada a 4 de setembro de 2017 uma vez que «o órgão que a aprovou cessou as suas funções com as eleições de 1 de outubro desse mesmo ano».