De acordo com dados divulgados recentemente só na área do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo há cerca de 40 mil utentes sem médico de família, sendo que os concelhos com maiores carências são os de Ourém, Abrantes e Torres Novas. Para responder ao problema seriam necessárias mais de duas dezenas de médicos, a que acrescem ainda os enfermeiros, os secretários clínicos e os assistentes operacionais. Uma realidade complicada para a qual a Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo tem alertado frequentemente, refere o porta-voz da comissão, Manuel José Soares, realidade que sofre de problemas vários, a começar pela contratação: