O Instituto Politécnico de Tomar (PORTUGAL) e a Academia de Direitos Humanos (BRASIL),com a colaboração da Cátedra UNESCO de Humanidades e Gestão Cultural Integrada do Território e da Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa organizam nos dias 7 e 8 de Fevereiro de 2022, o VIII CONGRESSO LUSO BRASILEIRO DE DIREITOS HUMANOS NA SOCIEDADE DA INFORMACAO que acontece num formato online, com o tema Economia Circular, Green Deal e Tecnologia: dilemas ambientais e jurídicos – www.dhsi.ipt.pt. Participam juristas e especialistas de outros domínios (designadamente da temática do evento), dos mundos académico e profissional, para um debate que ajuda a clarificar conceitos e opções possíveis, em Portugal e no Brasil, e que contribui, como em edições anteriores, para mudar comportamentos e, eventualmente, legislações. No dia 7 de fevereiro decorrem duas sessões plenárias: Tutela jurídica do direito à Educação para a sustentabilidade e Transição energética face aos direitos individuais e coletivos: impactos sociais, económicos e culturais. No dia 8 são discutidos os temas Economia circular local e sustentabilidade global: convergências e desigualdade e as empresas transnacionais e sua regulação em face do meio ambiente digital. A pandemia tem tornado cada vez mais evidente a interdependência entre os processos económicos, sociais e tecnológicos, por um lado, e os valores, perceções e sentimentos, por outro. Num mundo em que a mobilidade humana foi muito limitada, devido às medidas de precaução sanitária, a globalização continuou a ser aprofundada, sobretudo graças à crescente digitalização de processos, produtos e serviços. A desigualdade, a crise energética, a poluição ou o acesso limitado a alimentação suficiente e saudável para todos, permanecem como dificuldades, face às quais os Estados procuram soluções. O paradigma de economia circular é a resposta que tem vindo a emergir como referência nas diferentes partes do planeta, articulada com a digitalização e enquadrada num Green Deal que se apresenta como “a solução”. Há, porém, uma insuficiente reflexão sobre como se articulam estas estratégias com a diversidade cultural das sociedades e quais as implicações que elas têm no plano dos Direitos Humanos. Se há algo que a história das últimas décadas demonstra é que essa segregação entre processos e valores tem agravado indicadores negativos e tem comprometido a sustentabilidade. Participação é livre mas requer inscrição em http://www.dhsi.ipt.pt/pt/inscricoes/inscricoes/