Fabíola Cardoso, candidata à Assembleia da República do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Santarém, reuniu com o Conselho de Administração do Hospital Distrital de Santarém, no passado dia 20 de janeiro. A bloquista fez-se acompanhar por Bruno Vieira, eleito do BE na Assembleia Municipal de Cartaxo, e Teresa Nascimento, eleita do BE na União de Freguesias da cidade de Santarém. No final da reunião, Fabíola Cardoso mostrou-se satisfeita pela oportunidade de debater o estado do SNS no distrito e garantiu que “só o Bloco de Esquerda tem capacidade e vontade suficientes para defender serviços de Saúde de qualidade para todos”. Fabíola Cardoso classificou como “urgente a necessidade de aprovar e implementar as políticas que há muito o Bloco vem defendendo e apresentando”. No entanto, continuou Fabíola, “o governo do PS mantém os lucros dos operadores privados da Saúde, que parasitam o SNS e desviam uma verba significativa do serviço público”. Para a bloquista é importante “garantir um médico de família para todas as pessoas, eliminar as taxas moderadoras, contratar profissionais onde as listas de espera são longas, assegurar carreiras dignas para os profissionais de saúde, aumentar o número de vagas para formação em Medicina Geral e Familiar e reforçar a autonomia da gestão hospitalar”. Fabíola Cardoso fez questão de pedir “o reforço dos serviços de saúde mental, com as devidas dotações de meios humanos e técnicos”. Para a candidata, “só desta forma podemos fazer com que a saúde mental deixe de ser o parente pobre do SNS”, bem como se revelarão “valências fundamentais para responder às consequências originadas pelo longo período pandémico em que vivemos”. A candidata bloquista agradeceu a forma calorosa como foi recebida por Ana Infante, Paulo Sintra, João Formiga e Miguel Silva, com os cargos, respetivamente, de presidente, diretor clínico, enfermeiro diretor e vogal executivo. A pretendente à função parlamentar solidarizou-se com “esforço hercúleo de todos os profissionais de saúde”, o que, segundo Fabíola Cardoso, “permitiu manter o SNS a dar as necessárias respostas à população durante a pandemia de covid-19”.