A Câmara de Tomar, através de um esclarecimento publicado na rede social ‘Facebook’, fez um ponto de situação em torno das obras que estão em curso na Igreja de São João, situada na Praça da República. Recorde-se que está em causa um protocolo entre o Município e ainda a Paróquia, num investimento que se traduz em cerca de milhão e meio de euros e que tem o prazo de execução fixado em 12 meses. No referido texto, a Câmara recorda que a obra, numa primeira fase, visa reforçar alguns elementos estruturais; substituição integral das coberturas existentes e dos seus sistemas de drenagem, para eliminar grande parte das causas das patologias do edifício; criação de nova cobertura no acesso ao pátio sul, com o intuito de estabelecer a ligação e melhorar o conforto entre a sala de reuniões e a de espera; requalificação da antiga sala de acólitos, na torre da igreja, para a criação de um espaço de interpretação e divulgação histórica e patrimonial do monumento e requalificação da sala da máquina do relógio, na torre, para a criação de um espaço museológico de divulgação do espólio da igreja. Além destas intervenções, estão igualmente previstas a requalificação do pátio lateral nascente; reparação e substituição de rebocos e cantarias dos planos verticais exteriores; reparação e conservação de parte dos tetos e paredes interiores; substituição de sistemas de iluminação e redes elétricas e de telecomunicações e reformulação das redes de saneamento, abastecimento de água e a drenagem de águas pluviais que, para além da drenagem das coberturas, contempla a implantação de um dreno no perímetro exterior do edifício. «Neste momento», reforça a autarquia, «decorrem trabalhos de escavação arqueológica no interior e exterior do edifício, trabalhos de conservação de elementos pétreos no interior do templo, bem como a preparação dos trabalhos de remodelação e conservação das coberturas. Desta primeira fase não fazem parte os trabalhos de conservação e restauro de algum património móvel e integrado, nas áreas de material pétreo, de pintura mural, azulejaria, madeira, metais e vitrais, os quais serão oportunamente integrados na futura intervenção (segunda fase)».