Foi inaugurada, no Auditório Cultural dos Paços do Concelho, a exposição de pintura “Flores que namoram pássaros são voos de Beija Flor”, por Roberto Chichorro. Ainda na mesma ocasião, numa sala repleta de amigos, foi lançada uma publicação com o mesmo título, no dia em Roberto Chichorro celebrou o seu 80.° aniversário. Dirigida por Avelina Ferraz, amiga de Chichorro e coordenadora da Editora Novembro, a sessão inaugural teve vários intervenientes, entre os quais António Galamba que falou um pouco do amigo de longa data: “Talvez não há tanto tempo quanto alguns aqui”, diz Galamba, mas, segundo ele, há tempo suficiente para construir uma amizade forte o suficiente que lhe permite falar com propriedade do extraordinário artista e do fabuloso ser humano. Galamba relembrou ainda os tempos ao “som da tinta” onde conheceu Chichorro e da dinâmica e importância que este espaço teve na projeção e favorecimento cultural de Ourém. Também Tony Tcheka, amigo de Roberto Chichorro, lhe teceu curtas mas muito sentidas palavras. Tcheka entregou ainda ao próprio uma lembrança em nome da comunidade guineense, simbolizando a amizade e os profundos laços que unem o artista à Guiné. O Vereador Natálio Reis, por sua vez, iniciou a sua intervenção endereçando os parabéns a Roberto Chichorro, pelo seu aniversário. Enalteceu, de seguida, a sua simplicidade e destacou a forma como a aplica nas suas obras, tornando-as únicas e de beleza ímpar. Natálio Reis recordou que esta exposição faz parte das comemorações dos 30 anos da cidade de Ourém, representando, também, mais um impulso no desígnio de afirmar Ourém como um importante centro cultural, agradecendo o contributo da Vereadora Isabel Costa, ali presente e responsável máxima pela cultura do município. A exposição está dividida em 2 setores e poderá ser visitada no auditório cultural dos Paços do Concelho e na sala expositiva Paço dos Condes, no Castelo de Ourém, até 30 de dezembro. Esta é mais uma das muitas iniciativas que o Município de Ourém tem vindo a realizar de homenagem ao Mestre que, quis o destino, abraçasse Ourém para viver.
