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TOMAR – Coronavírus. Concelho já não deverá escapar às medidas de risco ‘elevado’. Haverá limitação de circulação e restaurantes serão dos mais controlados

Tomar já não se deverá livrar de ficar sujeito às medidas restritivas impostas aos concelhos que estão no patamar de risco ‘elevado’ no âmbito da pandemia em curso, medidas que deverão entrar em vigor já nesta sexta-feira. Com efeito, depois de na última semana ter sido colocado em situação de ‘alerta’, os recentes contágios detetados fizeram com que o território nabantino disparasse para cima do limite estabelecido de casos por 100 mil habitantes, barreira situada nos 120… sendo que Tomar tem, nesta altura, 157,8 infeções na incidência cumulativa a 14 dias. E mesmo que registe dois dias seguidos sem contágios já não irá conseguir descer dos 120. Perante isso – e acreditando que os números não conduzem o concelho ao patamar ‘muito elevado’ – Tomar ficará com limitação da circulação na via pública a partir das 23 horas, sendo que no comércio, por exemplo nos restaurantes, haverá permissão para funcionamento apenas até às 22h30. Às sextas-feiras a partir das 19h00 e aos sábados, domingos e feriados durante todo o dia, o acesso a restaurantes para serviço de refeições no interior está permitido apenas aos portadores de certificado digital ou teste negativo. A limitação do número de pessoas por mesa mantém-se: máximo de seis pessoas por mesa no interior e de 10 pessoas por mesa na esplanada. Já o comércio a retalho alimentar, não alimentar e prestação de serviços só pode estar aberto até às 21 horas. Entretanto a Hertz já fez um ponto de situação junto de Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, que recordou que, ainda nesta semana, o Governo irá reunir com as autoridades de saúde e poderá estar em causa alguma mudança nas medidas a implementar. Mas, para já, por aquilo que se sabe, Anabela Freitas confirmou que o concelho não irá escapar ao patamar de risco ‘elevado’:

Tomar tem, nesta altura, um quadro que se aproxima das 100 infeções ativas, longe daquela que era a realidade de há poucas semanas. Anabela Freitas refere que está em causa uma transmissão comunitária, apelando às pessoas para que não façam ajuntamentos e deu como exemplos casamentos e batizados: