O Serviço de Patologia Clínica do CHMT propõe-se efetuar um estudo à Imunidade Celular complementando o estudo que está já efetuar junto dos profissionais de saúde vacinados contra o SARS-CoV-2.
“Pretendemos testar os profissionais que assim o consentirem, verificando se existe relação entre a imunidade humoral e a imunidade celular, quer em resposta à vacinação quer à infeção, e qual a sua durabilidade ao longo do tempo”, afirma Carlos Cortes, diretor do Serviço de Patologia Clinica do CHMT, explicando que esta nova capacidade de teste “permite monitorar eficazmente a imunidade dos profissionais do CHMT contra a COVID-19”.
Depois de ter sido um dos serviços pioneiros no país a ter a capacidade para a deteção das variantes do SARS-CoV-2 do Reino Unido, Africa do Sul e Brasil-Manau, o Serviço de Patologia Clínica do CHMT inicia o teste também a imunidade celular, através da determinação da produção de Interferão-Gamma específico para o SARS-CoV-2.
Estudos recentes sugerem que a imunidade celular está presente e se mantém de forma duradoura ao longo do tempo, independentemente do nível baixo ou negativo dos Anticorpos IgG. Estes valores indicam uma proteção contra a COVID-19 a longo prazo, através de linfócitos T de memória, capazes de reconhecer e responder de forma eficaz quando em contacto de novo com o SARS-CoV-2.
O Serviço de Patologia Clínica do CHMT demonstra, assim, continuar na vanguarda do combate ao SARS-CoV-2, ao alocar recursos humanos e inovação tecnológica iniciando “este estudo pioneiro em Portugal e dos poucos que temos conhecimentos a nível internacional”, refere Carlos Cortes.