A Câmara de Tomar «está preparada para receber o embate» sequente das críticas que têm surgido em torno da decisão – já revelada pela autarquia – em tirar organizações como a Festa do Frango e a Festa da Cerveja da Várzea Pequena, deslocalizando-as para o espaço envolvente ao mercado municipal. Uma das vozes mais críticas tem sido, precisamente, Abel Bento, presidente do União de Tomar, sendo que do outro lado está um conjunto de cidadãos residentes nas artérias vizinhas do também chamado «jardim do Coreto», que durante as realizações em causa se queixaram do ruído intenso e constante provocado pela música e ainda dos actos menos próprios de algumas pessoas, que se serviam das ruas como casas-de-banho. Perante esta polémica, Anabela Freitas, presidente da autarquia nabantina, na recente reunião do executivo autárquico, reafirmou que as festas não vão realizar-se mais na Várzea Pequena e refere que a Câmara está preparada para dar o corpo às críticas que devem surgir dos clubes face a essa decisão: «Um dos dirigentes associativos já assumiu uma posição contra a Câmara por nós querermos tirar as festas da Várzea Pequena. Mas que fique claro: é mesmo para tirar. Aquele local não é sítio para se fazer esse tipo de organizações. Aliás, no passado, este tipo de eventos fazia-se no mercado, para onde agora queremos colocar os eventos. É um espaço que até tem estacionamento. Já a Várzea Pequena é uma entrada da cidade e o espaço verde tem que ser preservado. Mantenho que foi o último ano. Já houve reacções por parte de um dos dirigentes mas estamos cá para receber os embates».