Partido Social-Democrata e Independentes querem o mercado municipal aberto no 1 de Maio, mostrando uma tomada de posição em solidariedade face aos comerciantes que, recorde-se, aderiram em massa a um abaixo-assinado onde solicitaram à Câmara que fosse alterada a decisão de fechar aquele espaço no referido Feriado Nacional. Bruno Graça, vereador com o pelouro dos mercados e feiras, já tinha feito saber que essa deliberação seria irreversível considerando, até, que não seria um dia de trabalho que iria resolver todos os problemas, considerações que caíram mal junto da oposição. Pedro Marques, eleito dos Independentes, quer, desta forma, que o assunto seja discutido novamente em reunião do executivo: «Não está em causa o direito dos trabalhadores mas face ao abaixo-assinado, julgo que devemos discutir o assunto. Houve deliberação unânime, é verdade, mas há um dado novo que é o abaixo-assinado. Por isso, as coisas devem ser pensadas e articuladas». João Tenreiro, vereador do Partido Social-Democrata, quis associar-se ao abaixo-assinado promovido pelos comerciantes do mercado municipal e criticou aquela que foi a justificação que Bruno Graça apresentou para não colocar em funcionamento aquela estrutura: «Não queremos fazer qualquer tipo de aproveitamento político sobre esta situação mas é óbvio que nos queremos associar ao abaixo-assinado apresentado pela maioria dos comerciantes. Lamentamos que o vereador responsável tivesse dado uma resposta peremptória no sentido de que não era por um dia que os problemas das pessoas eram resolvidos… Há uma vontade clara das pessoas em querer trabalhar nesse dia. Se calhar, o senhor vereador esqueceu-se de que é o povo quem mais ordena».