As buscas para encontrar o cidadão desaparecido na Albufeira de Castelo de Bode, entre as margens de Abrantes e de Tomar, foram retomadas por volta das 9 horas deste sábado. Até ao momento, ainda não há qualquer vestígio que aponte para a presença do homem, de nacionalidade espanhola, naquele troço do Zêzere, sendo que, desde as últimas horas, a Guarda Nacional Republicana, através da utilização de um Sonar, conta com outros meios para chegar a esse objectivo. Recorde-se que o cidadão, que estava a passar férias na localidade de Cabeça Ruiva, concelho de Abrantes, nadou até às margens de Tomar, numa distância de cerca de quinhentos metros. E foi, efectivamente, deste lado do Zêzere que alguém o avistou pela última vez, pouco antes de voltar a entrar na água para a travessia de regresso. Depois de, numa primeira fase, as buscas estarem a cargo dos bombeiros de Abrantes e de Tomar, agora estão no terreno, também, mergulhadores da GNR, com embarcações do Núcleo de Protecção Ambiental nabantino e a da Unidade Especial de Operações Sub-aquáticas. O Capitão Canatário, em declarações à Hertz, explicou em que moldes tem decorrido esta operação: «As buscas que temos efectuado começaram a ser realizadas pelos bombeiros de Abrantes e de Tomar, numa primeira fase com quatro mergulhadores. Entretanto, houve um reforço por parte de elementos da Guarda Nacional Republicana, com uma embarcação do Núcleo Ambiental de Tomar e ainda com mais duas embarcações e nove mergulhadores da Unidade Especial de Operações sub-aquáticas da GNR. Está a ser utilizado um sonar, que é um género de um radar que serve para encontrar algum objecto ou vulto naquele raio de acção debaixo de água. Sabemos, mais ou menos, a zona onde o indivíduo desapareceu. Essa zona é delimitada por sectores fazem essa busca por mergulhadores e por sonar».