No próximo sábado, dia 5 de junho, pelas 18h, o espetáculo Futuricidade, uma criação de Marta Tomé e Rui Matoso, sobe ao palco do Teatro Virgínia. Os bilhetes têm o custo de 5€ e podem ser adquiridos na bilheteira local (segunda a sexta 15h-18h30), nos pontos aderentes Fnac e Worten ou online em www.bol.pt. FUTURICIDADE visa mobilizar nos jovens estudantes o entusiasmo pelo desenvolvimento pessoal, a autonomia e a responsabilidade no exercício da cidadania plena. Integrado no Projeto Cultural de Escola do Agrupamento de Escolas Gil Paes / Escola Secundária Maria Lamas e no Plano Nacional das Artes, FUTURICIDADE tem a sua génese nas práticas da dança contemporânea e da performance relacionadas com o movimento individual e coletivo. Através de uma metodologia interdisciplinar, o espetáculo FUTURICIDADE visa ativar esse corpo de ideias e de práticas, trazendo-as para o contexto da participação e da emancipação: ativar as vozes e os discursos críticos dos jovens cidadãos na sua ampla diversidade. Os processos criativos são desenvolvidos a partir da análise de “O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”, um documento pertinente para favorecer nas gerações futuras o dever cívico de aprofundar a cidadania cultural e o direito à cidade. FUTURICIDADE é um espaço de partilha de experiências e de aprendizagem da inteligência coletiva sobre práticas urbanas; e um lugar que procura reimaginar e construir um futuro da cidade a partir da complexidade do presente e da sua transformação num horizonte de vida comum, respeitando todas as formas de vida, o pluralismo e a diversidade cultural. Com criação de Marta Tomé e Rui Matoso, o espetáculo conta com cocriação e interpretação de alunas e alunos 12.º AVA – ESML.
Marta Tomé é licenciada em Dança pela ESD onde trabalhou com os coreógrafos Clara Andermatt, Amélia Bentes, Rui Horta e Paulo Ribeiro. Foi intérprete em obras de Clara Andermatt, Vera Alvelos, Tânia Carvalho e Vortice Dance Company. Fez assistência coreográfica à peça Dança para Músicos de Vera Mantero, para a Associação Materiais Diversos. Criou as peças Terra-chão, Memória-Colectiva, Uma carta sobre a Dança, O Fio e a Meada, Elvira conta-contos e A Lenda da Borboleta e cocriou O Físico e O Medidor de Passos.
Rui Matoso é investigador no laboratório CICANT – Centro de Investigação em Comunicação Aplicada,
Cultura e Novas Tecnologias. Professor de Políticas Culturais na Escola Superior de Teatro e Cinema e na Universidade Lusófona. Anteriormente investigou no ZKM | Center for Art and Media e foi research fellow no Arquivo Vilém Flusser (Berlin, Universitat der Kunst). Co-editou o livro “Art and Photography in Media Environments” (Edições Lusófonas – ECREA, 2016).