Realizou-se no passado dia 30 de abril, em Vendas Novas, a cerimónia simbólica de assinatura dos Protocolos para Constituição de 60 novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) a nível nacional. Na sessão estiveram o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita e o Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Brigadeiro-General Duarte da Costa. Face à conjuntura atual, apenas estiveram presentes os elementos representantes de um protocolo por região, em representação dos restantes. Os protocolos, celebrados entre a ANEPC, as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros – através do apoio ao funcionamento, equipamento e aproveitamento das capacidades operacionais e de comando dos Corpos de Bombeiros -, pretendem melhorar e eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro face a acidentes e catástrofes. Oleiros passa assim a contar com uma segunda equipa de operacionais profissionais que vai reforçar a corporação de Bombeiros Voluntários. Para Fernando Jorge, presidente da Câmara Municipal de Oleiros “é com grande satisfação que Oleiros vê reconhecida esta pretensão, num esforço coletivo entre a autarquia e a direção e comando da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros. Aproveito para agradecer, em nome de todos os Oleirenses, o empenho de todas as entidades a quem recorremos para que a constituição desta segunda equipa fosse uma realidade. Esta é essencial para garantir uma resposta eficaz às populações e reforçar a segurança dos habitantes, mas também de quem se encontre no território”. Recorde-se que com esta nova equipa são dez os postos de trabalho constituídos, cujos salários são comparticipados em 50% pelo Município. As EIP são equipas de cinco bombeiros profissionais que têm como objetivo o cumprimento de missões no âmbito da Proteção Civil, sendo os operacionais que as integram caracterizados pela elevada especialização, com conhecimentos em valências diferenciadas para atuarem em diferentes cenários de socorro e emergência. O Município de Oleiros, tal como faz com a primeira EIP, desde 2008 (ano em que foi celebrado o primeiro protocolo), vai assegurar o pagamento de metade das despesas salariais destes operacionais, sendo a outra metade responsabilidade da ANPC.