Maria dos Anjos Esperança, coordenadora da Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo, analisou, em declarações à Hertz, os casos recentes de reacções adversas provocadas pela vacina da ‘Astrazeneca’, agora destinada apenas a maiores dos 60 anos, referindo que as situações reportadas à escala mundial, nomeadamente de tromboses, não devem impedir as pessoas de tomarem as vacinas, «que continuam a ser seguras», assegurou a Delegada de Saúde do concelho de Tomar, que deu ainda o exemplo de uma ‘simples’ aspirina: «Muito se tem falado nesta vacina da ‘astrazeneca’, que está a ser dada só a pessoas a partir dos 60 anos, precisamente para não interferir com outro tipo de medicação, nomeadamente nas senhoras que tomam anticoncepcional, um dos medicamentos que podem causar tromboses e aqueles coágulos de que está a ser acusada. Não devemos ter medo de qualquer uma das vacinas. Podemos tomar uma simples aspirina e até podemos ter uma reacção má. Toda a vida aconteceram reacções adversas a medicamentos. Não vamos ter medo de vacina alguma. São muito úteis. Vamos acreditar na ciência». Maria dos Anjos Esperança abordou também a questão relacionada com a disponibilização dos testes rápidos à venda nas farmácias e parafarmácias. A Delegada de Saúde chamou a atenção para a necessidade de as autoridades de saúde serem informadas caso o teste seja positivo.