António Graça, presidente da junta de freguesia da Sabacheira veio a publico num comunicado onde contesta as alegações de João Tenreiro, vereador do PSD na Câmara de Tomar, no decorrer da penúltima reunião do executivo camarário, a propósito do encerramento da escola da Sabacheira.
No comunicado e em declarações prestadas à Hertz, António Graça referiu que durante 16 anos o PSD arruinou a freguesia, acusando o vereador do PSD gozar com a situação. António Graça lembrou que a última escola oficial da freguesia foi encerrada entre 2005 e 2007 e recordou que a Sabacheira tem três edifícios escolares, os quais foram encerrados nos mandatos do PSD, altura em que as escolas tinham ainda condições e não estavam, como hoje, totalmente degradadas.O presidente de junta classificou este processo pouco transparente, muito duvidoso e considerou-se ludibriado.
António Graça acusou o PSD local de nunca cumprir as promessas feitas em campanha sobre a freguesia, uma delas, a do centro escolar prometido pelo presidente de Câmara na época, e da Carta Educativa de 2008 ter sido apagada.
Perante o comunicado do Presidente da Junta da Sabacheira (PS), João Tenreiro, presidente do PSD local, reagiu também em comunicado.
O mesmo assinado pela Comissão Politica do PSD de Tomar lembra um mail enviado à DSRLVT, onde a Câmara Municipal de Tomar propõe o encerramento do JI Serra de Cima, atendendo ao número reduzido de crianças a frequentar o mesmo, solicitando apenas autorização excepcional de funcionamento para a Escola Básica do Paialvo e Escola Básica de Santa Cita. Não tendo sido solicitada pela Autarquia a prorrogação para autorização excepcional de funcionamento relativamente à Escola Básica Serra de Cima, a mesma encerrou definitivamente no final do ano lectivo 2014-2015. João Tenreiro em declarações prestadas à Hertz, lembrou um conjunto de casos que marcam a governação do PS na Câmara de Tomar. João Tenreiro referiu-se também em concreto à Carta Educativa aprovada em 2008, afirmando que curiosamente esta coligação PS/CDU não mexeu, nem se sabe que diligências fez, para alterar uma Carta Educativa que os mesmos dizem que não estar correcta. Acusa António Graça de colocar primeiro as culpas no Governo Central e depois colocar a culpa numa Carta Educativa aprovada numa gestão em 2008, quando afinal que não é esta mesma carta que manda encerrar uma extensão de uma escola.
