O segundo dia de vacinação, para combater a Covid-19, voltou a decorreu com grande adesão no Centro Hospitalar do Médio Tejo, de onde fazem parte dos hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas. «Os profissionais de saúde aderiram massivamente a este Plano de Vacinação», refere uma nota do CHMT, que reforça esta adesão com «a importância desta vacina no combate ao novo vírus SARS-COV-2, reconhecendo, desta forma, os profissionais deste Centro Hospitalar a relevância deste momento, quer em termos pessoais, quer em termos técnicos e científicos». Regista-se que os profissionais de saúde percebem, melhor do que ninguém, o salto tecnológico que estão a vivenciar e muitos demonstraram mesmo curiosidade em verificar as complexas circunstâncias de logística associadas à administração desta vacina, cujas condições se reuniram na Unidade Hospitalar de Torres Novas. Desde o seu armazenamento, divisão em doses individuais, selagem dessas mesmas doses, entre outros fatores, são muitas as variantes que demonstram a necessária sofisticação dos serviços farmacêuticos na implementação desta operação. Razão pela qual alguns hospitais não conseguiram avançar logo no primeiro dia deste Plano de Vacinação Nacional contra a Covid-19. Dolores Balacó foi a enfermeira que administrou a primeira vacina contra a Covid-19 no Centro Hospitalar do Médio Tejo e não tem dúvidas quando afirma ser esta “a vacina mais especial de todas”. Comovida após a primeira administração, Dolores Balacó salientou a “missão de poder dar a esperança” aos colegas que estão “na linha da frente e que tem realizado um trabalho muito dedicado e que vai ser glorioso”, reforçando ainda “que para a restante comunidade esta vacina é uma esperança de vida”.