A cientista portuguesa Elvira Fortunato foi hoje distinguida pela Comissão Europeia, com o Prémio Impacto Horizonte 2020, pelo Projeto “Invisible” (Invisível), que consiste no desenvolvimento do primeiro ecrã transparente a partir de óxido de zinco, um material semicondutor de baixo custo, não degradável e que produz melhores resultados, o óxido de zinco, que entra na composição de pomadas para bebés ou protetores solares.
O prémio, no valor de 10.000,00€ (dez mil euros) distingue projetos científicos financiados por fundos europeus e cujos resultados tiveram impacto na sociedade.
A investigadora e engenheira de materiais, que dirige o Cenimat – Centro de Investigação de Materiais da Universidade Nova de Lisboa, da qual é vice-reitora, foi a única portuguesa premiada, entre outros cientistas distinguidos de uma lista de 10 finalistas.
O anúncio dos cinco vencedores da edição 2020 do Prémio Impacto Horizonte foi feito hoje, dia 23 de setembro, em Bruxelas, Bélgica.
O Prémio Impacto Horizonte destina-se a cientistas que lideram projetos financiados pelo 7º Programa-Quadro (2007-2017) e pelo Programa Horizonte 2020 (2014-2020).
O projeto “Invisible” foi financiado em 2,25 milhões de euros pelo Conselho Europeu de Investigação, agência da Comissão Europeia que apoia a investigação científica, nomeadamente através de bolsas, tendo sido desenvolvido durante cinco anos, entre 2009 e 2014.
Recorde-se que a cientista Elvira Fortunato, tem raízes no concelho de Alcanena, sendo os seus pais naturais de Louriceira.