A Direcção-Geral do Tesouro e Finanças diz não ser possível a ‘passagem’ da Sinagoga de Tomar para a posse da Câmara Municipal, justificando esta posição, num ofício, com o facto de aquela estrutura estar classificada como «Monumento Nacional» e, como tal, inserida na esfera de «domínio público». Recorde-se que a aquisição tinha sido votada favoravelmente, por unanimidade, em reunião camarária realizada em 22 de junho último, onde a autarquia nabantina propunha, numa primeira fase, a transferência não- onerosa do imóvel ou, se isso não fosse possível, o município estaria então disposto a proceder à sua aquisição por 87 mil euros. Como justificava na altura a presidente de câmara, Anabela Freitas, esta transferência justifica-se porque tem sido a Câmara de Tomar a cuidar permanentemente do imóvel e a realizar todas as intervenções necessárias à respectiva conservação: