A redacção da Hertz foi contactada por alguns comerciantes, devidamente identificados como proprietários de espaços situados no centro histórico de Tomar, que quiseram deixar o alerta em torno da «onda de assaltos» que dizem estar a acontecer desde o início de ano. Os testemunhos – feitos sob anonimato por receio «de represálias» – referem-se a um grupo de mulheres «como responsável por aquilo que tem acontecido», desde logo furtos em lojas de roupa e até mesmo restaurantes, espaços situados quer na Corredoura ou até mesmo na Levada, referem. Um desses testemunhos refere mesmo que estas pessoas «agora já nem disfarçam a sua intenção de roubar». «Entram na loja, pegam na roupa que bem entendem e fogem», lamenta. Até agora, pelo menos que se conheça, não há qualquer episódio de violência associada a esta onda de crimes. Questionados sobre se os comerciantes têm apresentado queixa às autoridades, estes proprietários admitem que nem sempre isso acontece, justificando esta situação novamente com «receio de represálias» ou porque, pura e simplesmente, «não acreditam que formalizar queixa possa dar em alguma coisa». Ainda assim, asseguram, está a ser feito um abaixo-assinado, que já estará mesmo nas mãos da ACITOFEBA, onde se exige mais policiamento no centro histórico. «Há um enorme sentimento de impunidade», lamentam.