Um repórter do jornal “O Almeirinense”, que estava a fazer a cobertura do Amiense-União de Almeirim (jogo que contou para os oitavos-de-final da Taça Ribatejo), garante ter sido agredido no desempenho de funções. Citado pela agência Lusa, Pedro Sousa Silva, administrador daquela publicação, assegura que o funcionário foi agredido «a murro e pontapé» no final do jogo, neste caso porque estaria a filmar, com o telemóvel, um desentendimento entre adeptos dos dois clubes. Nessas declarações, ficaram duras críticas aos militares da Guarda Nacional Republicana mobilizados para o local. Entretanto, perante as acusações de passividade, o Comando Distrital de Santarém da GNR já emitiu um esclarecimento, enviado para a nossa redacção. Nesse texto é referido que «após a habitual reunião com a equipa de arbitragem no fim do jogo, os militares da Guarda foram informados que existiria uma contenda entre os adeptos das duas equipas no exterior do estádio. Posto isto, deslocaram-se de imediato ao local, tendo visualizado cerca de uma centena de adeptos, exaltados e a provocarem-se mutuamente, facto que exigiu a sua intervenção, logrando separar os adeptos». «Após este incidente», continua o mesmo comunicado, «dois dos militares aperceberam-se de um desentendimento no topo da bancada, tendo-se dirigido para o local e verificado que se encontrava um indivíduo, transportando uma câmara de filmar, que informou ter sido agredido, mas que não conseguiria identificar o agressor. Por forma a garantir a sua segurança, os militares acompanharam-no até à sua viatura, até ao momento em que este abandonou o local, não tendo sido presenciado pelos militares nenhum tipo de agressão», conclui o mesmo esclarecimento. A Hertz contactou fonte oficial do Amiense, que disse que irá reagir em comunicado. Foto Jornal O Almeirinense