Numa altura em que assinalaram 93 anos de existência, os Bombeiros de Tomar vivem dias complicados no que diz respeito ao estado dos diversos equipamentos com que trabalham no dia-a-dia, nomeadamente ambulâncias e, claro, o próprio quartel, onde há divisões que necessitam de intervenções urgentes.
Na recente Assembleia Municipal de Tomar, Rosa Santos, a segunda secretária, relatou um episódio onde ficou patente o mau estado de algumas ambulâncias e do respectivo equipamento, episódio esse que a eleita do Partido Social-Democrata quis transmitir à presidente Anabela Freitas. A autarca concordou que o estado dos veículos não é o melhor e recordou que, para este cenário, muito contribuiu o facto de sucessivas autarquias, durante onze anos, não terem feito qualquer investimento nos bombeiros, algo que, sublinhou, está a ser amenizado, nomeadamente com a compra efectivada de duas ambulâncias… e uma terceira está a caminho: «As ambulâncias fazem milhares de quilómetros por ano, pelo que é natural que o material se desgaste. Temos já duas ambulâncias compradas… uma com procedimento iniciado pelo anterior executivo; outra que já adquirida na nossa vigência e está a chegar ao fim o processo para comprar outro veículo por sistema de leasing. Convém referir que não são só as ambulâncias que estão mal… Uma das missões que o novo comando tem é fazer um plano de requipamento dos bombeiros. Foram onze anos sem se fazer qualquer investimento e, por isso, é natural que veículos que fazem milhares de quilómetros se possam ressentir».