Este cenário é denunciado pela Agência Lusa: o Hospital Distrital de Santarém (neste caso nos serviços de urgência) está sem água quente «há pelo menos sete meses», uma situação inimaginável nos dias que correm. A confirmação é dada pela própria administração daquela estrutura de saúde, que assegura que «a reparação está agendada» e que «nenhum doente ficou privado dos cuidados de higiene». A denúncia teve por base a «exaustão» de auxiliares e enfermeiros, refere a mesma fonte, que reforça que os profissionais em causa «”já não suportam andar de trás para a frente com as cafeteiras elétricas». Contactado, então, pela Lusa, o enfermeiro-diretor do HDS, João Formiga, admitiu o problema mas negou as dificuldades apontadas, sublinhando que «todos os doentes internados ou que tenham recorrido ao serviço de urgência, com necessidade de cuidados de higiene, fizeram-no, com recurso a água quente, nunca ficando essa situação comprometida». Para além disso, a mesma peça assegura que chove dentro das mesmas urgências.
