O recente ataque ambiental ao Nabão – que ainda está bem visível no curso de água que passa pela cidade – tem causado “ondas de choque” nas conhecidas como redes sociais, de tal forma que há já quem defenda uma manifestação, à semelhança do que aconteceu na década de sessenta, altura em que milhares de pessoas “saíram à rua” para mostrar posição contrária contra o desvio do mesmo Nabão. E, nessa ocasião, perante os protestos, essa ideia – que visava, sobretudo, “colocar” água em Fátima – caiu por terra. Na actualidade, o descontentamento deve-se às dezenas e dezenas de episódios de ataques ambientais de que o rio tem sido alvo… e isto sem que as entidades competentes – como o Ministério do Ambiente ou a Agência Portuguesa do Ambiente – façam o que se exige, ou seja, dar conta das diligências já efectuadas e quais as consequências para os prevaricadores. E, aqui, recorde-se que já estão identificados onze entidades como suspeitos da prática destes crimes. Mas efeitos práticos… nem vê-los!