Andreia Galvão, directora do Convento de Cristo, e os funcionários das bilheteiras do referido monumento estão livres das suspeitas que sobre eles recaíram após uma reportagem no programa “Sexta às 9”, da RTP, peça onde se disse que a directora colocava empregados do Convento a realizar serviços para benefício próprio e onde apareceram visados os referidos funcionários da bilheteira, acusados de se apropriarem de parte das receitas com a venda de ingressos. O Ministério Público decidiu, pois, arquivar o inquérito. No despacho, a que a Lusa teve acesso, o MP refere que os autos «tiveram origem numa reportagem televisiva pouco rigorosa (tal como decidiu a Entidade Reguladora para a Comunicação Social), que denunciou factos falsos (mormente na parte dos danos estruturais no Convento) e outros que, após exaustiva prova, não foram minimamente indiciados, nomeadamente no tocante às alegadas apropriações de bilheteiras ou aproveitamentos pessoais por parte da diretora do Convento». A reportagem referia mesmo que «na época alta seria fácil, a qualquer funcionário, levar 2.000 ou 3.000 euros para casa» e que «os funcionários tinham envelopes para receber o dinheiro apropriado e outro para entregar no Convento». Contudo, as buscas e inquirições realizadas na sequência dessa denúncia encontraram “falhas” no sistema informático e verificaram que as disparidades verificadas foram regularizadas, confere a Lusa, assim como o Ministério Público, que garante «não ter havido «’desfalque’ nas contas da bilheteira». Importa recordar as palavras de Andreia Galvão, na altura em entrevista exclusiva à Hertz, que negava todas as acusações: