Siza Vieira, Ministro da Economia, admitiu, em Assembleia da República, que talvez haja condições para baixar os preços das portagens das antigas SCUTS, desta feita «para os residentes». Na legislatura anterior, recordou, o objectivo passou por baixar os custos para as empresas, pelo que agora poderá ser a vez de olhar para os utentes. Recorde-se que na região do Médio Tejo há dois exemplos de portagens que causam dificuldade aos residentes, em especial a A13 – que tem os valores mais altos do país – e ainda a A23, que causa fortes obstáculos, principalmente para quem se quer deslocar entre hospitais. Se no caso desta última via já houve redução de tarifas, na A13 os valores permanecem intactos desde há muito tempo. Basta dizer que a polémica curva da Atalaia, em Vila Nova da Barquinha, continua a ser cobrada aos automobilistas, num total de dez cêntimos e mais os custos administrativos, neste caso para os veículos de Classe 1. As viaturas de Classe 4, neste caso as empresas, pagam o dobro. E estão em causa, recorde-se, poucos metros de percurso.