Notícia Rádio Hertz. Fonte oficial da empresa Carlos Gil, responsável pela empreitada que está a decorrer na avenida D. Nuno Álvares Pereira, confirmou à nossa redacção que houve lugar a «ameaças» e a um «clima de intimidação» para que os «cinco a seis funcionários destacados para a obra» não iniciassem as intervenções logo pelas oito da manhã por alegado excesso de ruído, «ameaças» essas, confirmou-nos, feitas «por alguns residentes nas imediações». A mesma fonte assegurou que os funcionários «continuam a entrar ao serviço à hora estipulada para a realização de outro tipo de trabalhos», referindo que esta situação «foi comunicada à Câmara de Tomar». Entretanto, a Hertz também já obteve uma reacção de fonte oficial da autarquia nabantina, que deixou claro que se disponibilizou a colocar agentes da Polícia de Segurança Pública no local «assumindo o pagamento dos gratificados», uma solução, porém, «rejeitada pelo empreiteiro». Ou seja, a Câmara diz-se disposta a «desbloquear qualquer obstáculo para a normal realização da obra», recordando que há prazos por cumprir. Neste particular, recorde-se que as intervenções, que comportam os espaços exteriores da avenida D. Nuno Álvares Pereira, terão que ser finalizadas em 270 dias, num investimento a rondar os 826 mil euros. Foto Município de Tomar/Facebook