«Nenhum médico de família, em ambiente de Centro de Saúde, pode cobrar por qualquer que seja o atestado» solicitado pelo seu paciente. O esclarecimento foi feito à Hertz por Maria dos Anjos Esperança, da Unidade de Saúde Pública, na sequência da notícia veiculada pela nossa redacção de que um médico tomarense está acusado pelo Ministério Público por crimes de participação económica em negócio e falsificação, sendo que a Procuradoria de Santarém refere que o agora arguido «solicitava para si próprio vinte euros por cada atestado que emitia na sua clínica privada, deixando tal documento no centro de saúde onde cobrava aquela quantia a cada utente, à revelia do centro». Depois de tornada pública esta notícia, nomeadamente através das redes sociais, houve quem denunciasse situações idênticas e manifestasse dúvidas em torno dessas cobranças, pelo que Maria dos Anjos Esperança não deixou margem para dúvidas: