Realizou-se, na manhã desta terça-feira, mais uma jornada de luta dos trabalhadores da EMEF contra a privatização da empresa. A acção de luta teve início pelas 10h30, nas instalações situadas no Entroncamento, onde se realizou um plenário nacional de funcionários. De seguida, os trabalhadores seguiram em protesto até à estação ferroviária do Entroncamento, onde o plenário prosseguiu com intervenções da coordenação do SNTSF, da Fectrans e de Arménio Carlos, em representação da CGTP-IN. Um plenário e um protesto muito participado, onde, mais uma vez, refere a União de Sindicatos de Santarém em comunicado enviado para a Hertz, «se voltou a demonstrar que os trabalhadores da EMEF não estão resignados e que não vão desistir de combater a privatização da empresa», sublinha o mesmo texto. Ainda segundo o escrito, a USS refere que «a ideia geral emanada do plenário é que a privatização da EMEF é um crime de lesa pátria e que não serve o país nem os trabalhadores, mas sim os grandes grupos económicos que já começam a “afiar as garras” com a possibilidade de reforçarem o monopólio dos transportes e continuarem a enriquecer à custa dos trabalhadores e dos utentes dos transportes», lamenta a União de Sindicatos. No final do protesto os trabalhadores foram informados que nesta quarta-feira haverá uma reunião entre a administração da EMEF e o Sindicato, onde será entregue uma moção aprovada na acção desta terça, tendo de seguida sido decidido, por unanimidade, cortar a linha do Norte em protesto simbólico que demorou 45 minutos.