O ruído provocado por estudantes e não-estudantes, quase todas as semanas, no chamado centro histórico de Tomar fez com que a Câmara Municipal fosse confrontada, na sua reunião quinzenal, com as queixas de um munícipe, que não deixou de apontar o dedo a alunos do Instituto Politécnico, falando de episódios marcados por barulho a altas horas da madrugada, a gritos com expressões insultuosas, para além de cenas de pancadaria que, lamentou Armando Rebelo, colocam em causa o bem-estar dos residentes. Foi solicitada uma intervenção da autarquia. Na resposta, Anabela Freitas, presidente da Câmara, disse que está projectada, desde há algum tempo, uma reunião com o Politécnico, a respectiva Associação de Estudantes e a PSP. Mas foi Hugo Cristóvão, vice-presidente da Câmara, que falou na necessidade de equilíbrio entre cidadãos e estudantes, referindo que a autarquia tem conseguido atenuar outras situações do género:
José Delgado, vereador do PSD, também quis intervir neste ponto, lamentando a forma como a emblemática Praça da República tem sido tratada… pela falta de civismo, criticou. E pediu a presença da polícia em permanência: