O Tribunal de Tomar foi palco, nesta quinta-feira, para uma greve parcial levada a cabo por alguns funcionários judiciais, acção de protesto que teve eco de Norte a Sul do país. No que à cidade do nabão diz respeito, a greve fez com que algumas diligências tivessem que ser adiadas, nomeadamente aquelas que teriam lugar no período da manhã. Sob o mote “Justiça para quem nela trabalha”, os funcionários judiciais deram, assim, o mote para um conjunto de protestos que está programado para os próximos tempos e que visa, entre outras reivindicações, exigir o tempo de serviço na íntegra. Em Tomar, refira-se, foram decretados serviços mínimos, uma situação já contestada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais, que a considerou mesmo como «ilegal», reservando-se, por isso, no direito de «iniciar os procedimentos legais para proteção de direitos, liberdades e garantias, colocados em causa com este ato ilegal da Direcção-geral da Administração da Justiça, que determinou o cumprimento de serviços mínimos. Aliás, refere o Sindicato, se um julgamento, por exemplo, se prolongar para além das 16 horas, «o funcionário em greve está dispensado de garantir tal serviço».