O director da Polícia Judiciária Militar, coronel Luís Vieira, e o Comandante da GNR de Loulé, sargento Lima Santos, foram encaminhados para o estabelecimento prisional de Tomar, assim como outros três militares da Guarda Nacional Republicana pertencentes ao Núcleo de Investigação Criminal daquele destacamento algarvio. Estão em causa, recorde-se, suspeitos do furto do material militar que ocorreu em Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha, sendo a a operação – de larga escala – que resultou nas detenções decorreu nesta terça-feira e houve lugar a buscas no distrito de Santarém. No comunicado da Procuradoria-Geral da República é referido que o conjunto de crimes vai desde a “associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas». Os detidos da Operação Húbris foram, assim, encaminhados para o estabelecimento prisional de Tomar, “palco” de grande movimento durante as últimas horas fruto da atenção canalizada pelos órgãos de comunicação social de âmbito nacional., participaram cinco magistrados do Ministério Público e cerca de uma centena de investigadores e peritos da Polícia Judiciária. A Hertz sabe que uma das suspeitas que chamou a atenção das investigações se prendeu com o facto de o alerta sobre o material de guerra que foi encontrado na Chamusca ter chegado a… Loulé que, afinal, poderá ter sido a base do furto ocorrido em Tancos em Junho de 2017.