A avenida do Bom Amor, em Torres Novas, é permanentemente afetada pelo tráfego intenso, que se tem adensado manifestamente, oriundo da saída da A1 com destino a Torres Novas, Tomar ou Ourém, ou, em sentido contrário, com destino ao Entroncamento, Riachos, Golegã e concelhos a sul. Ao longo da via existem algumas situações de perigo evidente em locais de elevada sinistralidade, resultante de conflitos de tráfego, como o cruzamento de acesso à povoação de Meia Via, a entrada na EN 349 para quem sai da cidade pela Escola Prática de Polícia e, sobretudo, o acesso atípico a duas superfícies comerciais junto à passagem superior sob a A23. De salientar ainda a existência nesta artéria do CRIT-Centro de Reabilitação e Integração Torrejano, uma instituição a que acedem diariamente um número significativo de utilizadores e de viaturas.
A Infraestruturas de Portugal, a quem cabe a responsabilidade de gerir a rede rodoviária nacional, tem procurado solucionar o problema com a colocação de sinalização vertical/horizontal e limitadora de velocidade, mas sem resultados notórios e o facto é que os acidentes, alguns com feridos graves e até mortes, se têm sucedido. Numa nota tornada pública através do seu site, o Município de Torres Novas refere que «tem conhecimento de que a Infraestruturas de Portugal está a trabalhar num estudo que poderá incluir a construção de rotundas e/ou semaforização». «Contudo, o passar do tempo sem a efetivação das indispensáveis intervenções potenciará a possível ocorrência de mais acidentes», lamenta o mesmo texto que, de seguida, deixa o alerta: «É urgente, por isso, uma rápida intervenção pelo que o Município de Torres Novas já oficiou a referida entidade, disponibilizando-se para, de imediato, protocolar com a Infraestruturas de Portugal a colaboração técnica necessária assumindo até, caso possa contribuir para uma maior celeridade do processo, parte dos custos das intervenções a realizar». www.cm-torresnovas.pt
