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TOMAR – Trabalhadores da Prado Karton avançam para greve. União de Sindicatos não poupa nas críticas à administração

Os trabalhadores da «Prado Karton» – antiga fábrica de papel do Prado – decidiram avançar para a greve, precisamente no dia 1 de Fevereiro. A decisão foi tomada em plenário que decorreu nesta quinta-feira naquela empresa situada na união de freguesias de Além da Ribeira/Pedreira. Face a esta preocupante situação, já houve registo para a reacção da União de Sindicatos de Santarém. Rui Aldeano, o coordenador, em declarações à Hertz, não poupou nas críticas à administração da Prado Karton, acusando-a de «empurrar para os trabalhadores» a eventual desvinculação da empresa, ou seja, o sindicalista refere que a fábrica, se assim pretende, devia avançar para o despedimento colectivo mas, na verdade, lamenta, diz que está a ser proposta a rescisão individual a 26 dos cerca de cem trabalhadores… com indemnizações a rondar os 25%: «A situação é preocupante… A empresa tem estado em lay-off, sendo que, assim, os trabalhos só recebem dois terços do vencimento. A administração, quando confrontada pela organização sindical, diz que não tem grandes soluções de momento, senão reduzir um dos turnos e para que isto aconteça terá que fazer um despedimento colectivo. Mas a verdade é que a empresa está a evitar esse despedimento colectivo e a propor rescisões individuais aos trabalhadores, não se sabe bem com que objectivo. Esta greve justifica-se com o facto de a empresa ter que arranjar uma solução para o futuro até porque o layoff não está a ser cumprido como devia e não há o compromisso de quando regularizar os salários». Rui Aldeano não duvida que a empresa esteja a passar por dificuldades e, por isso, desafia os administradores a encontrarem soluções para viabilizar a Prado Karton e não apostar em situações que, lamentou, roçam a «má-fé» e algum «sadismo». Informação completa em 98 e 92 fm