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TOMAR – «Pingo Doce» irá privilegiar quem estiver inscrito no Centro de Emprego… e, afinal, quer ter a estrutura concluída até final de 2015

O «Pingo Doce» irá recorrer ao Centro de Emprego para preencher os cerca de cinquenta postos de trabalho que vão resultar da chegada desta rede de super e hipermercados a Tomar. A Hertz apurou que o objectivo passa por dar primazia aos habitantes do concelho nabantino que, desta forma, podem concorrer inscrevendo-se no Centro de Emprego ou então contactando os recursos humanos do «Pingo Doce» e preencher a devida ficha de inscrição, não só no site propriamente dito como também num dos estabelecimentos que existem à escala nacional.

A propósito da edificação do «Pingo Doce» em Tomar, Anabela Freitas, presidente da autarquia, em entrevista exclusiva à Hertz, disse que está tudo encaminhado e que até o próprio Ministério da Defesa já deu o parecer favorável à instalação da estrutura em frente do Regimento de Infantaria 15, na estrada Nacional 110. A autarca congratula-se com a criação de postos de trabalho e refere que, a propósito da localização do «Pingo Doce», foi a própria rede que quis ficar na zona em causa: «É algo que resulta na criação de postos de trabalho mas também aumenta aquilo que é a concorrência entre várias unidades do mesmo tipo. Noutros concelhos vizinhos, existem muito mais superfícies deste tipo do que em Tomar.

As conversações com o «Pingo Doce» duram já há perto de um ano e o «Pingo Doce» entregou todos os documentos, todos os projectos na autarquia e estamos em condições de avançar. Para que não restem dúvidas, posso dizer que foi a própria rede que quis instalar-se no local em causa (ndr: na Nacional 110, em frente ao RI15). Nas primeiras conversações apontámos outras possibilidades. Convém recordar que já no anterior mandato, o «Pingo Doce» tentou uma outra localização na área da antiga freguesia de São João Baptista mas não foi possível porque terão sido pedidos muitos lugares de estacionamento. Mas nas primeiras conversas colocámos em cima da mesa outra localização para que não houvesse concentração de unidades deste tipo, mas está em causa, digamos assim, um negócio entre privados e desde que estejam reunidas todas as condições – e estão – pelo que a autarquia incentiva à criação de unidades».