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TOMAR – Hortas sociais em “debate” na Câmara Municipal

A vereação do Partido Social-Democrata na Câmara de Tomar quer saber se o actual executivo PS/CDU vai colocar em funcionamento aquela que foi uma das promessas eleitorais, ou seja, as designadas “hortas sociais”, espaço a criar nos terrenos do Horto Municipal, em Marmelais. A questão foi colocada pelo vereador João Tenreiro na reunião de câmara desta segunda-feira, a par de outra sobre o funcionamento do Horto Municipal, em concreto a produção de plantas e flores para os espaços verdes e jardins de Tomar: «O regulamento foi aprovado no primeiro ano de mandato. Primeiro foi porque não havia possibilidade de retirar água do rio, pelo que gostava de saber se até final do mandato há previsão de colocar as hortas sociais em funcionamento. Há pessoas que nos vieram perguntar se há essa possibilidade. Gostava de saber qual o entrave que ainda subsiste. Ainda relativamente ao horto, foi dito pelo vereador Bruno Graça que o mesmo horto estava abandonado e que, por isso, foi feito um trabalho de limpar as ervas e todo o lixo… foi pena que se tenha ficado apenas pelo horto e que não se tenha feito o mesmo na cidade. Mas o que é certo é que as flores continuam a ser compradas por ajuste directo, nomeadamente àquela empresa situada em São Lourenço… ». Na resposta, o vereador Bruno Graça, que tem a seu cargo o Horto Municipal, fez um ponto de situação em relação a este espaço apontando alguns dos problemas que ainda afectam o viveiro: «O espaço está ordenado, organizado e limpo. Pode ser visitado que não fica mal visto. Na parte das estufas, as mais velhas já deveriam ter sido substituídas há doze anos, pelo que tivemos de improvisar outras… Nesta altura, grande parte das flores é produzida naquele espaço, umas de raiz. Esta é a realidade do viveiro, que está longe de ser satisfatória. Para isso acontecer, possamos ter mais trabalhadores do Município ligados ao sector e fazer o que falta, mas ainda não houve verbas. Quanto às hortas comunitárias, enquanto a Câmara não tiver condições para um projecto de rega, não vale a pena avançar mais».