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Bruno Graça recua ao passado e denuncia agressões entre funcionários e dirigentes do horto municipal

A polémica voltou a “estalar” entre os vereadores João Tenreiro e Bruno Graça, desta feita tendo por base uma discussão em torno do horto municipal. O Partido Social-Democrata quis saber porque motivos as flores que foram recentemente colocadas na Várzea Pequena e na rotunda Alves Redol não foram produzidas naquele viveiro, lamentando que, dessa forma, o Município tivesse a necessidade de gastar dinheiro para “fornecer” os ditos espaços. Bruno Graça, eleito pela Coligação Democrática Unitária e responsável pelo horto municipal, quis deixar claro que a culpa pelo estado «terceiro-mundista» em que encontrou o viveiro foi do PSD, dando conta, até, de agressões entre funcionários e dirigentes que aconteceram no passado recente: «A sua intervenção demonstra o que é conhecer pouco das coisas mas, mesmo assim, fala muito das coisas. Quando tomei conta daquele viveiro deparei-me com um espaço terceiro-mundista. Tinha lá um monte de lixo, com água “choca” e um cheiro nauseabundo. O seu governo municipal tinha acabado de destruir o fabrico de flores, fazendo contrato com uma empresa de Almeirim para realizar essa tarefa. Vá ver como as estufas estavam destruídas. Estava lá toda uma orgânica onde trabalhadores agrediam dirigentes, trabalhadores a serem punidos com processos disciplinares e a agredirem-se no meio da rua. Era isto que você tinha».
João Tenreiro não gostou deste regresso ao passado feito por Bruno Graça e pediu ao vereador da CDU para «mudar a cassete», o que levou a presidente da Câmara, Anabela Freitas, a intervir e a pedir para que ambos não entrassem em ataques pessoais. O vereador do PSD disse que considera «estranho» como é que o horto, dois anos após estar limpo, ainda não produz as plantas necessárias para a cidade: «O vereador Bruno Graça que mude a cassete pois já chega… Apenas nos limitámos a constatar factos e demos recomendações. Não fizemos qualquer ataque à sua gestão. Mas o senhor não pode entrar nesta toada de contra-ataque puro e directo no sentido de nos recordar como encontrou o horto. Já ouvi isso para aí uma dez vezes. Ainda bem que limpou o horto. Parabéns. É o seu trabalho. Mas nesta situação, já lá vão dois anos que o senhor limpou o horto, pelo que já era altura de termos plantas suficientes para fornecer a Várzea Pequena e a rotunda grande da cidade (ndr: rotunda Alves Redol)».