Início LOCAL «Atitudes acachopadas» e «faltas de respeito»: intervenções que marcaram recente Assembleia Municipal

«Atitudes acachopadas» e «faltas de respeito»: intervenções que marcaram recente Assembleia Municipal

A recente Assembleia Municipal de Tomar mostrou, uma vez mais, que nem tudo está bem no campo da mera discussão político-partidária, de tal forma que, em diversas ocasiões, membros das várias bancadas representadas exigiram respeito pelo órgão. À equação surgiu, novamente, o confronto oral que tem sido uma constante entre o vereador Bruno Graça e o Partido Social-Democrata, desta feita com a presidente da Câmara, Anabela Freitas, pelo meio. Ainda a propósito das críticas em torno da não-realização do mercado e da feira semanal de Tomar no 1 de Maio, Bruno Graça, em entrevista à Hertz, lamentou as «atitudes acachopadas» do PSD nessa matéria. A resposta não se fez esperar e na recente Assembleia tanto Isabel Boavida como José Delgado, da bancada social-democrata, empregaram esta expressão e fitaram o eleito da CDU. Estas intervenções surgiram por ocasião da análise das contas do Município, sendo que José Delgado foi mais corrosivo… e recebeu a resposta de Anabela Freitas: «É lindo isto das atitudes “acachopadas”… o respeito que existe aqui. Até rasga as propostas do PSD e põe no lixo. Será isso uma atitude “acachopada”? Será isso ser vereador coerente? Espero estar à altura do vereador Bruno Graça, talvez especialista em cachopos e coisas “acachopadas”. Mas vamos falar entre gente crescida… Senhora presidente, não respondeu a nada do que lhe perguntei. Ou porque não sabe ou porque não lhe apetece, não tem elementos, não teve tempo de esclarecida? Qual é a situação? O que está ai a fazer? Não responde, não deixa os vereadores responder… Senhora presidente, tenha respeito. Diga que não sabe responder. Nós não levamos a mal e compreendemos apesar de sermos cachopos, não é senhor vereador Bruno Graça?».

Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, não tardou, também, a reagir e classificou a sessão da Assembleia como «lamentável», considerando que «a linguagem utilizada em nada dignificou o órgão».